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Eucaristia: ato de preparar-se, servir e partir o pão
13 a 19/06/2022

1º passo = Encontro
(acolhida) | 10 min

(Cafezinho, se houver. Também pode ser oferecido no final da reunião). Quebra-gelo: Escolha no seu livro, um quebra-gelo ideal para sua célula.

2º passo = Exaltação
15 min.

(As músicas devem corresponder ao louvor e à adoração)

Louvor

1) à escolha
2) à escolha

3º passo = Edificação
(ensino) 40 min
Leitura:
Mt 26, 17-19
Salmo:
Salmo 4, 4-8

Nesta semana celebramos a festa de Corpus Christi, que exalta o mistério da Eucaristia. A palavra “Eucaristia” significa “ação de graças”, em um contexto voltado a dar graças a Deus. A palavra Eucaristia também está relacionada à ceia instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo. 

O Altar do Senhor e a Santa Eucaristia nos inspira em nosso modo de viver. Ao refletir sobre a Eucaristia, somos convidados a trazer à memória aquela casa onde o ritual pascal judaico dá lugar aos gestos simples que se fazem entre amigos: partilhar o pão, beber da mesma taça, desfrutar da mútua intimidade, entrar no clima das confidências... E assim buscar o essencial. Fazer memória do ato de preparar, servir e partir o pão.

Participar da Mesa do Senhor nos une a todos os irmãos
O ato de preparar a refeição, estar à mesa, partilhar, servir, e comer vão muito além do simples ato de consumir um alimento. Todos estes gestos são marcantes e profundos quando associados às pessoas e na sua relação com os outros. 
Hoje temos a Eucaristia como um momento celebrativo nas missas, mas não podemos esquecer que, na sua origem, isto é, desde a tradição judaica, os aspectos de refeição não são desprezados. Esta celebração se mantém em conexão com uma refeição. E, com isso, podemos nos perguntar: Que sentido tinha para os judeus – e, portanto, para os primeiros cristãos – sentar-se à mesa para comer com os outros? Que relação tem isto com a doação que Cristo faz de si mesmo na Eucaristia?

Há uma forte relação da refeição como um ato ritual, que se expressa em um momento de unidade e de comunhão não só do alimento, mas de vidas que estão ali ao redor da refeição. 

Precisamos nos preparar para receber a Eucaristia
Várias passagens da Sagrada Escritura mostram que, antes de entrar em momentos de refeição, havia o processo e o momento da preparação, como a passagem que lemos hoje. Tanto na preparação para a Páscoa dos judeus como no episódio da preparação para a ceia de Jesus com seus discípulos, a refeição representa um momento no qual precedia um acontecimento de muita importância. 

Por isso, a preparação da refeição exige cuidado, dedicação, atenção aos detalhes, a escolha dos alimentos, dos utensílios, até mesmo a forma de como se apresentar na refeição. Assim, a preparação da refeição deveria sempre vir acompanhada de uma certa expectativa, não apenas por conta do comer e beber, mas, principalmente quando a refeição adquire um caráter celebrativo, de estar com aqueles mais próximos e compartilhar deste momento.  

Viver a Eucaristia só faz sentido em partilha
Quando partimos do princípio da preparação, vamos para o momento do “partir o pão”. Observando todo o rito que há presente na refeição, em especial quando voltamos nosso olhar para os judeus, tomamos alguns elementos que refletem posteriormente na ação de Jesus na ceia com seus discípulos. 

Assim, o partir adquire mais que um simples “partilhar” o alimento, mas um gesto de comunhão fraterna, de unidade, todos comem do mesmo pão, não há distinção quando todos estão à mesma mesa. A mesa é o lugar por excelência da minimização dos desníveis culturais, raciais e religiosos. Não existem cadeiras numeradas. Com isso, partilhar é estar com o outro e conviver sem fazer acepção de pessoas. 

Jesus nos ensina a servir por meio da Eucaristia
Servir diz do “sair de si”, sair do próprio comodismo e ir ao encontro do outro. Tal gesto percebemos na própria ceia judaica, o patriarca parte o pão e serve aos demais. Jesus, no momento da última ceia, sendo Ele o Senhor e Mestre, parte o pão e serve os seus apóstolos. Na refeição o gesto de servir os outros que estão na mesa é muito importante e significativo. Justamente na ceia, Jesus deixou o maior ensinamento do servir, no momento em que lavou os pés dos discípulos. 

Perguntas
1.    Como a célula nos ajuda a nos preparar para receber a Eucaristia? 
2.    Como podemos viver a dimensão da partilha e do serviço tendo em mente a espiritualidade da célula? 
  
4º PASSO = EVANGELIZAÇÃO | Nesta etapa da célula é muito importante recordar que cada membro é um discípulo e missionário, conforme a nossa “visão celular” e que devemos ao longo da semana evangelizar nas mais diversas formas que existe para se evangelizar, especialmente através do testemunho e com os seus Oikos.

5º PASSO = ENTREGA (Oração) | 10 minutos (orar pelas necessidades da Igreja, da célula, de seus membros e de pedidos apresentados na hora da oração). 

MEDITAÇÃO: “É assim, com simplicidade, que Jesus nos doa o maior dos sacramentos. É um gesto humilde de dom, um gesto de partilha. No auge de sua vida, ele não distribui pão em abundância para alimentar as multidões, mas se parte na ceia pascal com os discípulos. Desta forma, Jesus nos mostra que o objetivo da vida é doar-se, que a maior coisa é servir. E hoje encontramos a grandeza de Deus num pedaço de Pão, numa fragilidade que transborda amor, transborda partilha. Fragilidade é exatamente a palavra que eu gostaria de sublinhar. Jesus se torna frágil como o pão que se parte e se esmigalha. Mas é ali que está a sua força, na fragilidade. Na Eucaristia a fragilidade é força: força do amor que se faz pequeno para ser acolhido e não temido; força do amor que se parte e se divide para nutrir e dar vida; força do amor que se fragmenta para nos reunir na unidade.” Papa Francisco

VIVÊNCIA: A experiência de fé que fazemos com a Eucaristia deve ser repetida na oração pessoal. Escolha um momento durante o dia para se unir a Cristo pela fé, em oração, procurando sentir a mesma presença de Cristo, ainda que mais suave. Estando em estado de graça, pela fé, é possível sentir a presença de Cristo que habita em nós e nos sustenta na existência. A Eucaristia é o meio de aprendermos a fazer isso. Peça o dom da fé todos os dias! 
 


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