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"Bom dia. Que a oração diária nos inspire a mergulhar na infinita misericórdia de Deus, buscando perdão para nós mesmos e intercedendo pelas necessidades do mundo. Que possamos viver cada momento em comunhão com o coração de Jesus. Tenha um dia abençoado!" -

Não falem mal uns dos outros
14 a 20/11/2022

1º passo = Encontro
(acolhida) | 10 min

(Cafezinho, se houver. Também pode ser oferecido no final da reunião). Quebra-gelo: Escolha no seu livro, um quebra-gelo ideal para sua célula.

2º passo = Exaltação
15 min.

(As músicas devem corresponder ao louvor e à adoração)

Louvor

1) à escolha
2) à escolha

3º passo = Edificação
(ensino) 40 min
Leitura:
Tg 3, 1-3 e Tg 4, 11-12
Salmo:
Salmo 133

Falar mal dos outros talvez seja o pecado mais comum, até mesmo entre os cristãos. O hábito nocivo de julgar e falar mal dos irmãos existe. Como cristãos, deveríamos agir diferente, mas falamos sem pensar, não nos lembrando do impacto negativo que essas palavras terão sobre a pessoa criticada, quando chegarem aos seus ouvidos. 

Outras vezes, ridicularizamos um irmão, fazendo cerrada gozação de alguma excentricidade dele ou de algum erro que cometeu. Pode ser que ainda passemos adiante a mais recente fofoca. Tudo isso sem pensar, somente porque a “língua coça”. Na leitura de hoje, São Tiago nos alerta a respeito dos pecados da língua.

O que nos leva a falar mal dos outros? Inveja, ira, ciúmes ou ódio: há momentos em que decidimos machucar alguém ou diminuir sua reputação, levados por esses sentimentos que são considerados indignos até pelos pagãos e incrédulos. É triste o fato que a maledicência existe dentro da nossa célula ou da nossa paróquia. Conformamo-nos com este fato, desde que ele seja convenientemente disfarçado. 

São Tiago não se conformou com essa situação que estava presente na Igreja de Jerusalém; por isso, ele deixa bastante claro que é um pecado que traz graves prejuízos ao corpo de Cristo.

O que é falar mal dos outros? Falar mal do irmão é dizer palavras a seu respeito que o tornem desacreditado, desonrado, menosprezado ou desprezado, quando ao caráter ou às ações.

O que preciso saber para viver o mandamento de não falar mal dos outros?
1. Não devo falar mal dos outros, porque isso é orgulho. Se eu falar mal de alguém estou afirmando que sou melhor do que ele. É prova que já desobedeci ao outro mandamento recíproco: o de não julgar os outros.
2. Não devo falar mal dos outros porque estou desprezando nosso Pai comum que criou esse irmão à sua própria imagem e semelhança e o redimiu em Cristo. (Tg 3,9 e Rm 8, 28-29)
3. Não devo falar mal dos outros porque minha responsabilidade é de ensinar, encorajar ou aconselhar o irmão, a fim de que este seja edificado e não “enterrado vivo” pela maledicência. 
4. Não devo falar mal dos outros, porque, se não desejo que os outros falem mal de mim, então não devo falar mal dos outros. Seria egoísmo ter uma medida para mim e outra para o irmão. 

Conclusão: A maledicência é uma grave doença no corpo de Cristo e como um veneno que circula dentro da célula, que faz com que os membros vivam desconfiados uns dos outros. Em um ambiente assim, ninguém quer ir embora da reunião celular não por comunhão cristã, mas para não ser a “próxima vítima”. O contrário acontece quando os cristãos evitam a maledicência, todos podem confirmar-se mutuamente e edificarem uns aos outros. Assim, será mais provável que os membros da célula tenham igual cuidado uns pelos outros e expressem, diante do mundo, o amor e a unidade que Jesus quer.     

Pergunta
Qual o mal que a maledicência pode causar na célula? E na vida dos outros?

Meditação: Conta-se que uma senhora confessava sempre com o mesmo padre e todas as vezes dizia o mesmo pecado: falava mal das pessoas. Ele a aconselhava, lhe dava penitência e absolvição. Mas, como ela voltou a confessar tantas vezes o mesmo pecado, que um dia ele lhe deu uma penitência especial: pegar uma galinha viva e sair pela cidade depenando-a e jogando as penas pela cidade.  A mulher ficou envergonhada, mas como era penitência, fez o que o padre lhe pediu. Todos acharam muito estranha a atitude dela, andando pela cidade e depenando a galinha, muitos pensaram que ela havia enlouquecido.
Depois que terminou, ela voltou ao padre e mostrou-lhe a galinha depenada. Ele, então, lhe disse: Ótimo, a senhora fez a primeira parte da penitência. A segunda é a seguinte: volte e reúna todas as penas. Ela, então, disse ao padre: É impossível juntar as penas!  E então o padre respondeu: Mais ainda: recolocá-las. Da mesma forma, depois que você falou mal de alguém, e até o difamou, não dá mais para reconstruir a imagem desta pessoa.

Vivência: A melhor maneira de viver essa proposta é cortar o mal pela raiz. Evite participar de fofocas e comentários negativos sobre as pessoas - se possível, deixe claro sua posição, como testemunho de vida. Antes de falar sobre alguém, reflita: Será construtivo para quem vai ouvir? Eu falaria dessa forma ou faria esse comentário na frente da pessoa? Em caso de resposta negativa, fique em silêncio. 
 


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