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"Bom dia. Que a confiança em Deus nos conduza através dos altos e baixos da vida, lembrando-nos de que não importa o quão distantes possamos estar, sempre podemos voltar para os braços amorosos do Pai misericordioso. Que sua vida seja abençoada!" -

Todos santos, já no céu ou a caminho
31/10 a 06/11/2022

1º passo = Encontro
(acolhida) | 10 min

(Cafezinho, se houver. Também pode ser oferecido no final da reunião). Quebra-gelo: Escolha no seu livro, um quebra-gelo ideal para sua célula.

2º passo = Exaltação
15 min.

(As músicas devem corresponder ao louvor e à adoração)

Louvor

1) à escolha
2) à escolha

3º passo = Edificação
(ensino) 40 min
Leitura:
Leitura Mt 5, 1-12
Salmo:
Is 35, 1-10

Uma coisa é certa: vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor e sabemos que, pela misericórdia de nosso Deus, nossa família estará reunida na casa do Pai. Parece um jeito muito “curto e grosso” para começar um ensino.  Mas a verdade é que, nesta semana, a liturgia de nossa Igreja nos oferece a oportunidade de meditar nossa vocação para além desta vida. Ao contrário do que parece para muitas pessoas, não são dias de pensar em nossa finitude, e sim sobre o que esperamos para além do túmulo: sobre nosso desejo de eternidade.

Na Festa de Todos os Santos, celebrada em 1º de novembro e transferida para o domingo, 6 de novembro (para que mais fiéis possam participar), refletimos a concretização de nossa realização plena como seres humanos. Em 1 Jo 3, 1-3, são João nos diz que “somos chamados filhos de Deus e nós o somos”. Deus é nosso Pai e fomos criados à sua imagem e semelhança e isso também diz respeito a nossa não-finitude, isto é, sobre o fato de que nossa vida não acaba aqui. Carregamos o reflexo do Eterno em nós. 

Esta importante solenidade é celebrada com os membros ativos de uma Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha e aspira pelo Céu. De fato, a santidade é um caminho que todos somos chamados a trilhar, sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus e decidiram caminhar com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos.

Sendo fiéis até o fim, muitos estão na glória junto a Deus e se tornaram nossos intercessores. São os santos: mesmo não tendo seus nomes escritos pelo Papa no Catálogo dos Santos, nós que conhecemos suas vidas sabemos disso.  

E aqueles que não tiveram a sorte de terem sido fiéis às promessas batismais e morreram sem um arrependimento adequado? Aqueles que denominamos almas do Purgatório? Rezamos por eles no dia seguinte, quando fazemos memória aos finados. Essa celebração nos coloca diante do mistério da morte, em que a Igreja nos convida a rezar e a oferecer orações às almas do Purgatório. Mas, também, é uma reflexão das três dimensões que vivenciamos: “Memória que vemos à nossa frente [os irmãos falecidos], a esperança que celebramos agora na fé e as luzes para nos guiar no caminho que são as Bem-aventuranças”, já explicou o Papa Francisco.

A esses irmãos falecidos dedicamos as missas e, na intenção deles, dirigimos ao Senhor nossas orações, sacrifícios e boas obras.  Se eles não precisarem mais, ótimo, o Senhor saberá a quem favorecer. Visitamos os túmulos de quem amamos, os ornamos com flores, rezamos e recordamos seu amor por nós e suas qualidades e testemunhos cristãos que herdamos.  Tudo isso tem sentido para quem acredita e espera a Vida Eterna. 

Uma coisa é certa: vivos ou mortos, fazemos parte da Igreja de Cristo e sempre O louvaremos por todos os séculos dos séculos. Amém!

Perguntas
Qual é seu maior desafio para viver a santidade?
Qual versículo das bem-aventuranças toca mais o seu coração?

Meditação: Todo o Sermão da Montanha, que São Mateus relata nos capítulos 5, 6 e 7 de seu Evangelho, apresenta-nos o verdadeiro código da santidade. Como dizem os teólogos, é a “Constituição do Reino de Deus”. Santo Agostinho nos assegura que: “Aquele que quiser meditar com piedade e perspicácia o Sermão que nosso Senhor pronunciou no Monte, tal como o lemos no Evangelho de São Mateus, aí encontrará, sem sombra de dúvida, a carta magna da vida cristã” (CIC, 1966). Por isso, o Evangelho das Bem-aventuranças é lido na festa de Todos os Santos. Elas são o início, e também o resumo, de todo o Sermão do Monte.

Vivência: Nesta semana, procure se lembrar daquelas pessoas que já faleceram, mas que foram exemplo de fé e de intimidade com Deus para sua vida. Partilhe esses sentimentos com sua família e seus amigos. Coloque-os em intenção com sua célula, para orações.


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