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"Bom dia. Que a misericórdia de Deus nos alcance neste novo dia, renovando nossas forças e nos lembrando do Seu amor incondicional por nós. Que possamos ser instrumentos de Sua misericórdia, espalhando perdão e compaixão por onde passarmos. Tenha um dia abençoado!" -

Santos Venceslau; Lourenço Ruiz e companheiros

Última atualização: 29/09/2021 | 11:29:23

Por Gisele Croon – Equipe de Jornalismo Pascom

Wenceslau nasceu em 907 na Boêmia, hoje República Checa. Era filho do Rei Wratislau, da Boêmia. Nasceu num lar dividido. Seu pai, o rei, era um homem de caráter e sábio. Sua mãe, chamada Draomira, já era uma mulher sem escrúpulos, pagã  e inimiga da religião. Queria ser a governante com plenos poderes. Wenceslau tinha um irmão chamado Boleslau. Este, herdou a maldade da mãe, era violento e ambicioso.

Wenceslau herdou a fé e a bondade do pai. Além disso, foi criado por sua avó paterna chamada Ludmila. A avó era profundamente cristã e soube educar o neto no conhecimento de Deus e nas virtudes cristãs. Por isso, Wenceslau se tornou um homem reto com formação e caráter cristãos e também tornou-se caridoso com os pobres.

Com a morte do pai e pouca idade do santo herdeiro, a mãe má intencionada assumiu o governo. Mandou matar a avó e expulsou os missionários católicos. O povo revoltado, juntamente com os nobres, pressionou o príncipe para assumir o governo e, com o golpe de estado, Venceslau assumiu em 925.

Logo que assumiu o trono, tratou de construir igrejas, mandou regressar aos sacerdotes exilados. Venceslau governou com tanta justiça e brandura que com pouco tempo conquistou o coração do povo que o amava e por ele era concretamente amado: Protetor dos pobres, dos doentes, dos encarcerados, dos órfãos e viúvas. 

Sua popularidade cresceu ainda mais ao evitar uma batalha com o duque Radislau (opositor do governo cristão). Venceslau, propôs que duelassem entre si para evitar a morte do povo inocente. Aquele que vencesse, ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau atacou de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Venceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor.

Quando nasceu o primogênito de Boleslau, São Venceslau foi convidado para um solene banquete, onde foi pensando na reconciliação de sua família. Tendo saído para estar em oração, na capela real, foi apunhalado pelo irmão e pelos capangas dele. Antes de cair morto, São Venceslau pronunciou-se: “Em tuas mãos, ó Senhor, entrego o meu espírito”. Isto ocorreu em 929.

Draomira e Boleslau não permaneceram muito do trono roubado, pois poucos dias após a morte de Venceslau, a mãe teve uma morte trágica e o irmão foi condenado pelo imperador Oton I.

O corpo de São Venceslau foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga e, desde então passou a ser cultuado como santo. É considerado o santo protetor da Hungria, da Polônia e da Boêmia. 

São Lourenço Ruiz e Companheiros, Mártires

Lorenzo Ruiz nasceu em Binondo, Manila, filho de pai chinês e mãe filipina, ambos católicos. Seu pai lhe ensinou o mandarim, enquanto sua mãe lhe ensinou Tagalog.

Ruiz atuou como coroinha na igreja do convento de Binondo. Depois de ser educado pelos frades dominicanos por alguns anos, Ruiz ganhou o título de “escrivão” por causa de sua caligrafia hábil. Tornou-se um membro da Confraria do Santíssimo Rosário. Casou-se com Rosário, uma nativa das Filipinas, e juntos tiveram dois filhos e uma filha. A família Ruiz levar uma vida pacífica e religiosa, sendo para todos um exemplo de família cristã.

Em 1636, enquanto trabalhava como balconista para na igreja de Binondo, Ruiz foi falsamente acusado de matar um espanhol. Ruiz pediu asilo a bordo de um navio com três padres dominicanos: Antonio Gonzalez; Guilherme Courtet; Miguel de Aozaraza, sacerdote japonês; Vicente Shiwozuka da Cruz; e um leigo hanseniano, Lazaro de Kyoto (todos também serão canonizados como Lourenço Ruiz). Ruiz e seus companheiros partiram para Okinawa em 10 de junho 1636, com a ajuda dos padres dominicanos e dp Padre João Yago.

O shogunato Tokugawa estava perseguindo os cristãos no tempo que Ruiz tinha chegado ao Japão. Os missionários, rapidamente identificados pelos inimigos da fé, foram presos e jogados na prisão, e, depois de dois anos, foram transferidos para Nagasaki, para enfrentar o julgamento e a tortura. Ele e seus companheiros enfrentaram diferentes tipos de tortura.

Em 27 de setembro 1637, Ruiz e seus companheiros foram levados para a colina de Nishizaka, onde foram torturados através do seguinte método: foram pendurados pelos pés, com o corpo todo atado a pesos e com a cabeça para baixo, num buraco. Esta forma de tortura era conhecida como “tsurushi” em japonês ou horca em espanhol. O método era suposto ser extremamente doloroso. Embora a vítima estivesse toda amarrada, por um lado deixavam uma maneira da mesma sinalizar o desejo de retratar-se, levando a sua libertação. Ruiz se recusou a renunciar ao cristianismo e morreu por perda de sangue e sufocação. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no mar. Os demais mártires sofreram torturas semelhantes e ainda piores, como, por exemplo, São Miguel Aozaraza, que sofreu vários tipos de tortura antes de ser decapitado.

De acordo com relatos de missionários latinos enviados de volta para Manila, Ruiz, antes de morrer, pronunciou as seguintes palavras:

“Ego sum et Catholicus animo prompto paratoque pro Deo mortem obibo. Si mille vitas haberem, cunctas ei offerrem”, isto é, Sou católico e sinceramente aceito a morte em nome do Senhor; Se eu tivesse mil vidas, todas as ofereceria a Ele”.

Positio Super Introductione Causae ou da causa de beatificação de São Lorenzo Ruiz foi escrita pelo historiador respeitado, Frei Fidel Villarroel, OP. Ruiz foi beatificado durante a visita papal de São João Paulo II às Filipinas. Foi a primeira cerimônia de beatificação, a ser realizada fora do Vaticano na história da Igreja. São Lorenzo Ruiz e companheiros foram canonizados pelo mesmo Papa na Cidade do Vaticano, em 18 de Outubro de 1987, tornando-se, assim, o primeiro santo filipino.

Sua canonização foi baseada em um milagre que aconteceu em 1983, quando Cecilia Alegria Policarpio, de dois anos de idade, menina sofrimento atrofia cerebral, foi curada por intercessão da família e apoiantes para Lorenzo Ruiz. Ela foi diagnosticada logo após seu nascimento e foi tratado no Magsaysay Medical Center.


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