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"Bom dia, Hoje é o dia em que celebramos a fonte inesgotável de amor que jorra do coração de Jesus. Que possamos abrir nosso coração e dizer: “Jesus, eu confio em Vós!” Tenha um domingo de entrega e confiança na Divina Misericórdia." -

Santos Anjos da Guarda

Última atualização: 04/10/2021 | 11:36:04

Por Andréia Alexandre – Equipe Jornalismo PASCOM

O Catecismo da Igreja diz que “a existência dos seres espirituais, não-corporais, os Anjos, é uma verdade de fé”. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da tradição. Eles são criaturas pessoais e imortais, dotados de inteligência e de vontade, e superam em perfeição todas as criaturas visíveis. A Igreja ensina, que desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. “O anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem e os salva”.

São Basílio Magno (†369), doutor da Igreja, disse: “Cada fiel é ladeado por um Anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida”, isto é, temos um Anjo da Guarda pessoal. Jesus disse: “Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo, que os seus Anjos veem continuamente a face de meu Pai que está nos céus”.

Esta celebração teve seu início na Espanha no ano 400 e acontecia juntamente com a festa dos Arcanjos, mas a partir do ano 1670, foi fixado pelo Papa Clemente X, no dia 02 de outubro para diferenciar e exaltar a figura do Anjo da Guarda.

No livro do Êxodo, no entanto, narra-se que, ao atravessar o Mar Vermelho um Anjo protegia os israelitas dos egípcios, o mesmo Anjo os guiará depois no deserto. Lembra-se também os Anjos enviados pelo Senhor para salvar Ananias, Azarias e Misael, trancados em uma fornalha ardente pelo rei Nabucodonosor.

A mesma vinda do Salvador é anunciada ao povo de Israel por meio de um Anjo, que a tradição associa ao Arcanjo Gabriel.  “Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis”.

No catecismo de São Pio X, o tema é abordado com especial cuidado e uma clareza única. Os Anjos, em essência, são seres imortais e espirituais, com uma inteligência e uma vontade superior à nossa; eles vivem num estado de felicidade perpétua, cujo objetivo principal, é a adoração de “Deus em torno de seu trono”, a partir do qual são iluminados.

A Palavra de Deus nos ensina na liturgia: “Assim diz o Senhor: Vou enviar um Anjo que vá à tua frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz.” Esta e outras passagens afirmam e confirmam, esta doutrina que ao longo dos séculos veio sendo conhecida, aperfeiçoada e consolidada pela Doutrina e Sagrada Tradição.

 A liturgia de 2 de outubro celebra os Anjos da Guarda desde o século XVI, festa universalizada por Paulo V. Se a Igreja celebra a festa dos Anjos da Guarda é porque de fato eles existem, e cuidam de nós, nos protegem, iluminam, governam nossa vida. Mas para isso é preciso crer neles, respeitá-los, não afugentá-los pelo pecado.  A melhor homenagem a nosso Anjo, é viver uma vida sem pecados, buscando com sua ajuda, fazer a vontade de Deus.


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