Na história da Igreja Católica é muito raro que governantes se tornem santos. A vida política impede que essas pessoas sejam realmente dignas desse título, pois muitos não governam apenas em benefício próprio, se esquecendo de seu povo.
Mas na Hungria, a santificação aconteceu durante o reinado de Estevão, que governou por 41 anos, entre 997 e 1038, o que é considerado muito tempo para um rei da Idade Média.
Durante as 4 décadas de poder, seu maior feito foi a evangelização do país, que antes da sua chegada se dividia em diversos povos pagãos. Para isso, o rei Estevão se beneficiou de um período de paz, que não era comum, já que as guerras eram constantes e dificultavam a união nacional.
O trabalho longevo possibilitou que o rei Estevão dividisse o reino em dez dioceses e trinta e nove diaconais, correspondentes aos trinta e nove condados. Com isso, pode levar a palavra do Senhor a todos os cantos da Hungria.
rei Estevão teve como seu grande mestre e guia o bispo Adalberto, de Praga, e contou muito com a ajuda de Roma para consagrar bispos húngaros que pudessem evangelizar nos condados.
Por esse motivo é lembrado pelos húngaros, que celebram o dia de Santo Estevão da Hungria em 16 de agosto e comemoram o feriado nacional em sua homenagem no dia 20 de agosto.