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Santo Adalberto e São Jorge

Última atualização: 30/04/2021 | 19:20:36

Por Andréia - Equipe Jornalismo PASCOM

Santo Adalberto

São Adalberto nasceu em 956, na Boêmia, atual República Checa, e era descendente da nobre família dos príncipes de Slavnik. Seu nome de batismo era Woytiech, isto é “socorro do exército”. Ainda bebê, adoeceu gravemente, gerando uma promessa por parte dos pais: teria sua vida consagrada a Deus. Como recuperou a saúde, eles encaminharam seus estudos de forma que, mais tarde, se tornasse sacerdote. Foi educado pelo arcebispo Adalberto, da cidade de Magdeburgo, do qual tomou o nome, em 983, durante sua ordenação. Nesse mesmo ano, acompanhou a agonia do bispo de Praga, Diethmar I, que morreu pouco tempo depois. Seus contemporâneos o elegeram seu sucessor e, em sinal de humildade e de penitência entrou na cidade descalço. Assim que tomou posse procurou reestruturar a diocese. Santo Adalberto dedicou-se totalmente á proteção dos pobres e doentes. Diz a tradição que ele, todos os dias, tinha á mesa, nas refeições, a companhia de doze mendigos, em homenagem aos santos apóstolos. Conta – se que certa vez, uma mendiga pediu-lhe esmola e, como não tinha, ele lhe deu o próprio manto. Apesar desse exemplo vivo seu rebanho insistia em viver totalmente fora dos padrões cristãos. Desiludido, depois de seis anos, ele resolveu abandonar a diocese, pedindo ao Papa João XV que o afastasse do cargo. Entrou no mosteiro de São Bonifácio, onde passou cinco anos, para de novo voltar a Praga e retomar, a pedido do Papa, a direção da diocese. Contudo, novamente o povo o repudiou por causa da disciplina cristã correta que queria instaurar. Novamente decepcionado, retomou, angustiado, a vida de monge. Em obediência ao Papa Gregório V, Santo Adalberto assumiu pela terceira vez a diocese de Praga. Seu regresso foi tempestuoso. Os fiéis se revoltaram e impediram que ele entrasse na cidade. Seus parentes sofreram atentados, os bens foram confiscados, os castelos incendiados. Ele, então, se refugiou na Polônia, onde, a pedido de seu amigo, duque Boleslao, seguiu com alguns sacerdotes em missão evangelizadora na Prússia, que ainda era pagã. São Adalberto fixou-se na cidade de Danzig e converteu praticamente toda a população. Porém os sacerdotes pagãos, vendo acabar seu poder e influência, arquitetaram e executaram o assassinato de São Adalberto e de todos os religiosos que o acompanhavam. Ele foi morto com sete golpes de lança e depois decapitado, na cidade de Tenkiten, no dia 23 de abril de 997. Os inimigos entregaram seu corpo ao duque Boleslao mediante pagamento em ouro. Santo Adalberto foi enterrado no convento de Gniezno. Logo o seu túmulo se tornou meta de peregrinação, com inúmeras graças acontecendo por sua intercessão. No ano 999, o Papa Silvestre II canonizou o primeiro Bispo Eslavo de Praga, Santo Adalberto. Em 1039, suas relíquias foram trasladadas definitivamente para a catedral de Praga, para onde o primeiro pontífice eslavo da história cristã, Carol Wojtyla, ou Papa João Paulo II, seguiu em peregrinação para as comemorações do milênio da festa de São Adalberto.

São Jorge

Conhecido como ‘o grande mártir’, foi martirizado no ano 303. A seu respeito, contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale a pena pedir sua intercessão e imitá-lo. Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. São Jorge, então, renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho. São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado. Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde, normalmente, o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora, apareceu São Jorge, Cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e, ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.” Verdade ou não, o mais importante é o que essa história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Compadeceu-se do povo, porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial. Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

São Jorge, rogai por nós!

Fontes: Paulinas Internet / santo.cancaonova.com


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