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"Bom dia. Que possamos refletir sobre a misericórdia de Deus, que está sempre presente em nossas vidas. Seu amor nos acompanha em todos os nossos caminhos, e Ele se alegra quando escolhemos voltar para Ele. Que Deus te abençoe!" -

Santa Perpétua e Santa Felicidade

Última atualização: 08/03/2022 | 12:32:58

Por Andréia Alexandre – Equipe Jornalismo PASCOM

 

Víbia Perpétua era filha de um rico nobre de Cartago; era casada, tinha um filho pequeno e esperava outro. Por ser cristã foi presa com outros catecúmenos, e dois escravos, sendo um deles Felicidade. Foram mortos em 07 de março de 203, no norte da África, onde ficava a arena; na perseguição do Imperador Septímio Severo e o Procurador Hilariano foi encarregado de executá-los.

 

O pai de Perpétua lhe suplicou na prisão que renegasse sua fé religiosa, sem nada conseguir. Perpétua que tinha 22 anos, não se deixava abater; na masmorra horrível encorajava os demais, e ali ela teve visões místicas, durante todo um inverno. Na prisão, Perpétua escreveu um diário até o dia do martírio (Paixão de Perpétua e Felicidade).

 

No interrogatório, na presença de seu pai, o procurador Hilariano lhe diz:

“Tem pena dos cabelos brancos de teu pai, e da juventude do teu filho.

Sacrifica aos deuses!”.

Ela responde: “Não sacrifico”.

– És cristã?

– Sou cristã. Não precisa mais nada, estava condenada ao anfiteatro; às feras.

Felicidade era escrava; estava grávida de oito meses e deu à luz a uma menina, no cárcere, dois dias antes de morrer. Nos seus gemidos durante o parto, um soldado, zombando lhe disse: “Se tem queixas agora, o que será quando estiveres diante das feras”; ao que ela respondeu: “Agora sou eu que sofro, mas lá fora, um Outro estará em mim, e Ele sofrerá em mim, e eu sofrerei por Ele”.

Contra Perpétua e Felicidade, colocaram uma vaca brava que as lançou aos ares. Depois foram mortas à espada. Houve um fato especial: quando Perpétua esperava a morte na prisão, um suboficial da guarda, tocado por seu heroísmo, aceitou receber no meio da arena, um anel que acabara de ser banhado em sangue.

O heroísmo é contagioso, por isso muitos se convertiam diante do testemunho dos mártires. E os perseguidores já carregavam na alma, o sentimento de culpa e de fraqueza. Por isso, Tertuliano escreveu ao Imperador Marco Aurélio - O Sangue dos Mártires é Semente de Novos Cristãos. E depois de 260 anos de sangue derramado, “a espada romana curvou-se diante da cruz de Cristo”.


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