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Palavra da Hora - 21/12/2020

Última atualização: 29/12/2020 | 09:36:52

Prestação de Contas | Paróquia Espírito Santo | 30/03 a 21/12/2020

Fraldas Geriátricas

  • 800 pacotes (em média 7 unidades cada, 3 ou 4 pacotes por pessoa), para 230 famílias

Farmácia Comunitária

  • Atendimento de 20 pessoas por dia, em média 80 receitas, reiniciado em maio de 2020
  • 2.525 atendimentos com 9.424 receitas médicas, sendo que cada receita é dispensada uma média de quatro medicamentos diferentes

Atendimento psicológico virtual

  • 251 pessoas atendidas

Equipamentos emprestados (cadeira de rodas, cadeira de banho, muletas, bengalas, andador, cama hospitalar, colchão casca de ovo, bota ortopédica imobilizadora, suporte para soro)

  • 601 empréstimos

Doações

  • Roupas: 3.338 kg
  • Cobertores: 284 unidades
  • Enxovais de bebê: 126 kits
  • Doações para entidades sociais / Obras Sociais: 18.910 kg

VIVA O PERDÃO!

Era o início da madrugada de um domingo. Alguém toca a campainha da casa paroquial. Acordo e, assustado, atendo. Eram policiais. Perguntaram, “O senhor tem um irmão chamado Ronaldo?”. “Sim”, respondi. “É melhor vir conosco, por favor”, disseram. Me arrumei e fui. No caminho me disseram que alguém o havia assassinado e, eu precisava reconhecer seu corpo. Parecia um sonho, um pesadelo. Pedi a Deus que não fosse ele. Mas era. Desabei em prantos.

Além de irmão, era meu melhor amigo. Companheiro de todas as horas. Formávamos uma dupla imbatível. Nossa presença em qualquer situação era a certeza de alegria, risos, cantos e piadas.

Ainda de madrugada, acordei minha mãe e dei-lhe a notícia mais difícil de toda a minha vida. Muito, mas muito sofrimento. Depois de providenciar tudo para o velório, voltei para casa para me refazer. Sabia que o assassino já estava preso. Sentia uma raiva, um ódio imenso, uma vontade de esganá-lo. Me coloquei em oração. Ah … a oração! Jesus aí me falou do perdão. Que eu devia perdoá-lo. Vocês não têm noção da minha ‘luta interior’.

Voltei para o velório. No caminho, parei. Jesus tocou em mim. Mudei a rota. Fui para a delegacia. Lá me encontrei com o assassino. Olhei nos seus olhos. Disse a ele que havia cometido um crime bárbaro. Matou um pai de família, e meu irmão. Depois, eu disse que “Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”. “Estou arrependido”, disse ele. E depois me perguntou se eu o perdoava também. Senti um frio na espinha. Pedi a Jesus que me desse condições para isso, porque não aceitava mais aquele ódio em mim. Respondi, que sim, que eu o perdoava. Impus minhas mãos sacerdotais nele e orei por sua conversão. O milagre aconteceu. Não sentia mais ódio. Agora eu queria o bem e a Salvação daquele que matou meu irmão.

Voltei para o velório e confidenciei com minha mãe o que aconteceu. Ela me disse que já orava pela conversão do assassino. Dali em diante acreditei que quando decidimos perdoar, o Espírito Santo vem e faz o milagre acontecer. Nesse Natal dê um presente para você. Perdoe quem te machucou! Seu coração foi feito para amar, não para odiar. Perdoe e tenha paz! Coragem! Deus te abençoe!

Padre Rogerio Felix

Pároco da Paróquia Espírito Santo


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