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A INTERCESSÃO MUDA A FAMÍLIA
10 a 16/05/21

1º passo = Encontro
(acolhida) | 10 min

(Cafezinho, se houver. Também pode ser oferecido no final da reunião). Quebra-gelo: Escolha no seu livro, um quebra-gelo ideal para sua célula.

2º passo = Exaltação
15 min.

(As músicas devem corresponder ao louvor e à adoração)

Louvor

1) à escolha
2) à escolha

3º passo = Edificação
(ensino) 40 min
Leitura:
João 2, 1-8
Salmo:
Salmo: 122

“Quantos modos diferentes existem para rezar e interceder pelo nosso próximo! São todos válidos e aceitáveis a Deus se feitos com o coração. Penso de modo particular nas mães e nos pais que abençoam os seus filhos de manhã e à noite. Ainda há este hábito em algumas famílias: abençoar o filho é uma oração”. 

À luz dessas palavras, proferidas pelo Papa Francisco (retiradas de uma de suas catequeses), partilhamos hoje a história de Santa Rita de Cássia.

Margherita Lotti (carinhosamente chamada de Rita), foi filha única de um casal de muita oração que, mesmo sem saber ler nem escrever, ensinou-lhe desde pequena tudo sobre a fé em Jesus, Nossa Senhora e muitos santos e santas. Viviam em uma cidadezinha próxima a Cássia, na Itália.

Desde pequena, Santa Rita demonstrava desejo em seguir à Cristo na vida religiosa, mas, como era costume na época, teve o marido escolhido pelos pais. O marido (Paolo Ferdinando) bebia demais e era infiel ao matrimônio. Mesmo com as dificuldades e os sofrimentos no relacionamento, Rita permaneceu casada por 18 anos, tendo dois filhos. 

Durante o tempo de casada, Rita demonstrou paciência e nunca deixou de rezar pela conversão dele. Por fim, o amor e as orações transformaram a vida de Paolo de tal forma, fazendo o temente à Deus e fiel no casamento, que as amigas de Rita e as mulheres da cidade aconselhavam-se com ela.

Embora tenha se convertido verdadeiramente, seu esposo tinha deixado um rastro de violência e rixas. Assim, um dia saiu para trabalhar e não voltou para casa, sendo assassinado. Seus dois filhos, que já eram jovens, queriam vingar a morte do pai. Santa Rita, então, com amor heroico, pediu à Deus que os levasse e não deixasse que cometerem esse pecado mortal. Pouco tempo depois, os dois ficaram muito doentes. Antes que morressem, Santa Rita ajudou os dois a se converterem ao amor de Deus. Eles conseguiram perdoar o assassino do pai e faleceram.

Santa Rita, estando sozinha, quis entrar para o convento das irmãs agostinianas, mas as freiras ficaram em dúvida por ela ser viúva. Numa noite, enquanto dormia, ouviu uma voz chamando seu nome. Ao abrir a porta, estavam ali Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, que a conduziram pelas ruas da cidade. Quando os santos desapareceram, ela sentiu um leve empurrão e entrou em êxtase. Quando voltou a si, estava dentro do mosteiro, que estava com as portas trancadas. Por esse fato extraordinário, as freiras não lhe puderam negar a entrada. Ali Rita viveu 40 anos.

Rita sempre teve como refúgio e fortaleza Jesus Cristo. A santa viveu os impossíveis de sua vida sempre buscando o Senhor. Foi uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Quando morreu, em 22 de maio de 1457, exalava o cheiro de rosas. Seu corpo permanece intacto até hoje e pode ser visitado em uma capela dedicada a ela em Cássia.

Santa Rita é modelo que nos mostra que podemos interceder pelos nossos em qualquer tempo em nossa vida, sejamos pais ou filhos, solteiros, casados ou religiosos. Como Maria, podemos recorrer a Jesus: “Eles não têm mais vinho”, para que o Senhor possa tocá-los e fazer o que for necessário.

Que possamos, inspirados pela partilha de hoje, criar ou intensificar o hábito de rezar pelos nossos familiares. Os pais por seus filhos, os filhos por seus pais e irmãos, e assim por diante. Que busquemos, no início e final do dia, abençoar os nossos familiares.

Perguntas:
1. Como você costuma interceder por seus familiares? 
2. Como poderíamos incentivar as pessoas do nosso convívio (celular e além das células) a interceder por seus familiares? 

4º PASSO = EVANGELIZAÇÃO | Nesta etapa da célula é muito importante recordar que cada membro é um discípulo e missionário, conforme a nossa “visão celular” e que devemos ao longo da semana evangelizar nas mais diversas formas que existe para se evangelizar, especialmente através do testemunho e com os seus Oikos.

5º PASSO = ENTREGA (Oração) | 10 minutos (orar pelas necessidades da Igreja, da célula, de seus membros e de pedidos apresentados na hora da oração). 

MEDITAÇÃO: “A Igreja, em todos os seus membros, tem a missão de praticar a oração de intercessão, intercede pelos outros. Em particular, é dever de todos aqueles que desempenham um papel de responsabilidade: pais, educadores, ministros ordenados, superiores de comunidades… Tal como Abraão e Moisés, devem por vezes “defender” perante Deus as pessoas que lhes foram confiadas. Na realidade, trata-se de olhar para elas com os olhos e o coração de Deus, com a sua mesma invencível compaixão e ternura. Rezar com ternura pelos outros.” Papa Francisco

VIVÊNCIA: Rezar mais pelos seus familiares e pela sua família celular. Coloque em intercessão, junto a sua célula, todos os milagres de que vocês precisam em suas vidas.
 


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